Vem aí a prova que redefiniu o Paintball de competição.
Não refiro Toulouse, essa definiu o Paintball de competição, estou mesmo a falar de Huntington Beach.
Ainda me recordo bem, andava a jogar na Copa Ibérica a fazer provas com alguma qualidade quando era a Ponto de Mira e praticamente sem qualidade quando era a Estratego. Só para exemplificar a Ponto de Mira organizou cinco provas, uma num pavilhão em Espinho cujo o piso era muito duro mas fabuloso indoor para uma prova nacional, duas provas em Tróia, uma prova no Penteado que já ficava sub par das outras provas e uma prova num parque no Montijo sendo esta a melhor prova da C.I. para demonstrar paintball ao público. A Estratego fez uma prova num leito de cheia numa cidade perdida em Espanha que tinha restos de alcatrão e gravilha no piso, uma prova em Vila Nova de Milfontes que com muito trabalho e boa vontade da Associação de Paintball de Milfontes e dos Jacob era no entanto um matagal cortado, uma prova no campo de pasto inclinado do kartodromo de Palmela, uma prova num matagal com erva pelos joelhos algures na margem sul e uma prova no muito fraco na altura competitivamente Megacampo.
Já na altura ver videos das provas MÁS na América deixava um sabor de azia e ficava a pensar que os principais suportes da modalidade nacionais promoviam provas assim. Vá lá que lhes deu para começarem a melhorar os campos e promoverem provas fixas e até começaram a contratar pessoas só para lhes lançarem os circuitos e tirarem de lá o seu nome, uma espécie de buffer promocional de paintball.
Mas vamos ao tema, Huntington Beach a primeira prova de abertura da temporada internacional chegou mesmo a ter um contigente estrangeiro tão grande como o World Cup, mas desde a falência no final de 2008 que o circuito não foi ainda o mesmo. É pena e pouca gente se esquece que foi a má gestão de um individuo que tornou o possivelmente melhor e mais mediático circuito em nada. Circuito que ainda sofre repercussões dos actos de uma pessoa, que até muita gente tem em grande conta porque durantes muitos anos desenvolveu circuitos regionais de competição e um campo, mas chegou ali e rebentou com o que havia e no final sobrou cacos e nada...
Passando para os boatos, o Baca continua a ser mauzinho e no seu blog escreve como o board do Millennium estará a "convidar" equipas para fechar os lugares vazios oferecendo descontos em todas as "fees" que as equipas habitualmente pagam. Parece algo que conheci no passado mas à escala internacional, os primeiros a meterem lá o pé são entalados com toda a despesa, os últimos correndo maior risco de não terem lugar tem menor despesa. Assim de certeza que não vai existir um desenvolvimento da modalidade de forma equilibrada e justa.
Enfim, hoje fica por aqui a reflexão "restelar".
Jaime Menino
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