11 April 2010

Webcasts, efeitos e marcas.

Este fim de semana está a dar em simultâneo o webcast da prova da NPPL em Huntington Beach e a prova de Paintball Universitário.

Em que medida estes webcasts podem ser benéficos para "espalhar" a modalidade para fora?

Porque ter jogadores de paintball parados em casa a ver webcasts não é decerteza produtivo para a modalidade :).

E os efeitos da publicidade que passa que num webcast é maioritariamente empire e no outro já me sai o logo da planet pelos olhos. Em que medida essa publicidade vai afectar para comprar produtos de qualquer uma das marcas?
Pessoalmente nada, porque compro depois de ver o produto ao vivo e a cores a funcionar ou muita gente a usá-lo sem nenhum problema.

Em que medida esta publicidade e estes webcasts que são para consumo interno podem ser produtivos para uma modalidade crescer?
Afinal quantos desportos usam este modelo de divulgação além do surf e uns quantos desportos radicais que andam à volta do negócio de street wear?

Claro que é fácil de achar os pontos positivos, mostram paintball a jogadores de paintball que de outra forma não podem ser público na prova. Mostram os melhores e os Pros a ganharem com o equipamento A (ao detalhe) e com a bola B. Divulgam o desconhecido e como já referi bombardeiam com publicidade de material, que subliminarmente nos irão fazer adquirir ou ficar com uma impressão muito positiva de determinado material.

Nesta nota da impressão adquirida, nunca me ei de esquecer ver os Ironmen perderem a primeira prova na temporada em 2009 para os Philly Americans por causa de um rotor que emperrou num 1 para 1.

Em resumo, webcasts "Yay!" ou "Nay!" ? E não deveriam as marcas começar a avançar de volta em força para o streetwear, já o tinham tentado fazer até ao começo da crise (2004, 2005, 2006). Um jogador com dinheiro pode comprar um marcador ou um material uma vez por ano, mas quanta roupa não pode potencialmente vir a comprar ou fazer que outros comprem. Quantas pessoas não tiveram à vossa volta a perguntar onde arranjaram esse casaco ou artigo de roupa e era de marca de paintball?

Jaime Menino

3 comments:

  1. Tenho muita pena que a webcast da PSP tenha acabado. Porque tinha até bastante qualidade e melhorava cada vez mais de prova para prova. Mas devido à falta de sponsors este ano acabou por morrer. Por um lado as tais marcas "grandes" é que pagavam aquilo e como tal passavam os mesmos anúncios milhares de vezes até a exaustão. Mas a estratégia para aguentar uma webcast financeiramente teria que obrigatoriamente começar a vir de marcas externas ao paintball. Com isto não digo um McDonalds ou Coca Cola mas talvez marcas ligadas a desportos radicais. Por um lado vejo dificuldade em alguém vender uma webcast a um sponsor extra paintball uma vez que o target não é algo muito bem definido, e quando transportamos isto para uma webcast global mais difícil será! A estratégia teria que passar a ser talvez como os webcasts de Baseball ou de NFL em que a publicidade que passa lá é dirigido a um público americano dentro de determinada faixa etária e de determinada classe. Os viewers estrangeiros teriam que pagar para ter acesso ao webcast. É mau para nós tugas mas só assim é que um webcast conseguiria sobreviver.
    Quanto se a publicidade nas webcasts fazem vender os produtos, na minha opinião fazem basta olhar que todas as grandes marcas andam a usar as redes sociais e youtube para espalhar a sua marca e produtos. Agora se tu só compras as coisas depois de as ver ao vivo é mesmo como tu dizes uma questão pessoal. Porque quantos produtos não são lançados e mal o pessoal vê um poster online ou um vídeo vai tudo comprar cegamente!(Pulse) Agora sim há pouca variedade de anúncios a passar nas webcasts que faz com que nos vomitemos Empire e Planet eclipse. Por um lado chateia mas por outro lado vai reforçar a imagem de um marca na opinião dos consumidores. Mas lá está lá por dar 1000 vezes o anúncio da MEO na tv não me faz mudar para a MEO. Isto publicidade e perceber os hábitos e necessidades de um consumidor é algo de muito complicado que nem os gurus do marketing conseguem perceber.
    Quanto as marcas voltarem a apostar na roupa casual acho que será um passo necessário a dar, tanto para cativar novos consumidores e dar o salto como uma marca de sportswear algo como marcas de skate e surf fazem. Quantos de nós não temos uma peça ou outra de roupa de marca de surf ou skate e nem sequer praticamos ou seguimos o mesmo.

    Em suma yay para os webcast porque é a melhor maneira de divulgar um desporto tal como ajuda a alimentar o mercado em torno do mesmo, agora torna-la economicamente viável tanto para a webcast como para as marcas ai esta a verdadeira questão!

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  2. Ora bem, a questão é simples. Há retorno mantem-se, não há fecha-se a torneira. Á imagem do Graça, tambem acho que a maioria das pessoas compra sem olhar ao produto. Boa publicidade, a spessoas certas a usar e ja esta, vende-se a ele próprio. O ano passado estive com o Simon da EMpire (simoned) em Inglaterra e ele dizia-me que a Dye é efectivamente a marca mais comercial, mas nem por isso a melhor, alias, das 4 marcas faladas ele dizia que a dye era a pior (planet, SP, macdev, dye) No entanto canalizam cerca de 60% do budget para publicidade e com isso conseguem "caçar " muito publico. Nas transmissoes, penso que o problema esta no formato que têm para as mesmas, tera que ser arranjado um formato que cative as pessoas ao televisor e nao so os jogadores. Emrelaçao á roupa casual, desde ha muito tempo que incito o pedro a investir nesse artigo, penso que teriamos muito a ganhar, atinge um publico mais abrangente, sao produtos jovens.
    Se o menino dos Ironmen joga-se com um prophecy isso nao tinha acontecido.

    Abraço...

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