28 October 2009

Defeso Paintbolistico Internacional

Começou este fim de semana a off season internacional. Num ano de crise até acabou por ser um bom ano de paintball. Sem dúvidas que os grandes vencedores desta temporada foram os Russos. Venceram a prova da PSP World Cup, venceram CPL no Millennium Series e a segunda equipa em SPL não tivesse começado mal a época tinha sido um potencial vencedor. Será que entramos numa nova era em que a técnica vencedora e que mais ganha vem de leste em vez de oeste?



Em termos de promoção nos media, a produtora Traumaheadz volta à televisão com paintball, o Millennium Series monta um show na Eurosport2, as revistas entram em falência uma atrás de outra, outras mudam-se do "papel" para o digital gratuito, e a PSP aprende com a competição de surf e monta um dos melhores (quando funciona) webcasts em directo.



No material as novidades vão para o recente hype criado à volta do calibre 0.50, mas mais importante para todo o Paintball é a viragem ecológica que vamos começar a ler e ver na tinta que usamos. Sem dúvida que os marcadores "hoseless" não pegaram como esperava com apenas quatro modelos disponiveis até à data (Invert mini, DLX luxe, BL Victory, SP Impulse).

Deixo o meu top pessoal de 2009.
Equipa do ano - Russian Legion, deram a volta finalmente depois de tanta alteração ao formato que elegeram jogar em 2004.
Media - DVD, Derder. Webcast, PSP. Revista online, SplatXD.
Marcador - Luxe, gostei bastante de ver finalmente um produto da SmartParts ambicioso a apontar para outros patamares.
Site revelação - ProPaintball.com
Melhor invenção até à data no Paintball - Microfibras, simples, baratas e úteis.



Deixem as vossas escolhas nos comentários!

Rumores para 2010:
Millennium Series e PSP em maior sintonia. Para quem ainda não se apercebeu os escalões divisionais da PSP (Race to) e o formato do Millennium Series (M7) são praticamente o mesmo. Vamos ver um maior encontro de ideias, a começar pelo que o próprio Tony disse no curso relativo aos layouts das provas.

Os patrocinios vão baixar, e muita equipa (Americana) não vai provavelmente ter "gun sponsor" em 2010.

O Federov volta à casa mãe (Este é uma insinuação).

Já agora deixem os vossos rumores também!

Jaime Menino

24 October 2009

Jogar na Liga de Madrid 2006


Hoje fica um pequeno resumo do que foi a incursão dos Trolls na Liga de Madrid. Nem todos os posts podem ser para espalhar ideias, debate ou controvérsia... :)

Retomo à temporada de 2005/2006 a última que joguei nos Trolls. Nessa temporada optamos por além de fazermos a L.P.P., Open de Lisboa, provas do Millennium, jogarmos também a Liga de Madrid. Numa primeira perspectiva iamos à procura de boa e sobretudo diferente competição para jogarmos mais 7 man possivel. Já estávamos no quarto ano a jogar 7 man e precisavamos de ganhar um maior ritmo dentro da equipa para nos tornarmos competitivos para o MS e para tentarmos subir a nossa fasquia à dos Paintoon (os 5 de Paris). Além do mais eramos onze jogadores que para uma equipa de 7 man era muita gente e tinhamos um "esquema" de rotatividade onde fazia sentido fazer muitas provas para toda a gente jogar suficiente na temporada.
A filosofia de se jogar muito para o formato em questão era óptima, 7 man é um maior trabalho de equipa dentro de campo do que os formatos de hoje em dia em que qualquer pessoa em qualquer altura, fora os segundos que se está a sair de campo "eliminado", pode continuar a contribuir para a equipa. Até dava dores e nós no estomâgo estar às vezes na deadbox a ver poucos jogadores da nossa equipa a segurarem o melhor resultado possivel ou mesmo a virarem o jogo a nosso favor... E sentir esse peso nos ombros, era figurativamente mortal.

Mas a Liga de Madrid apresentava vários factores a seu favor. Era da empresa ligada ao nosso fornecedor, os prémios eram razoávelmente bons, era sempre no mesmo campo em Madrid, a competição era na altura o topo de Espanha, e eles viam demasiados videos para serem bons como equipas de 7 man mas por causa disso eram extremamente agressivos, um verdadeiro e bom treino para maior parte das equipas que iriamos defrontar no MS. Muitas das equipas tinham aquela velha máxima de que valia a pena vir campo abaixo tentar tirar o máximo possivel de jogadores, ou eliminar posições chave mesmo fazendo batota pois o risco vs recompensa era bastante diferente. Nós sabiamos mexer-nos em campo, e eramos agressivos Q.B. mas tinhamos algumas dificuldades de resolver situações complicadas contra equipas fortes e isso aprendemos bastante a jogar contra os Espanhois. A viagem era de seis horas mas faz-se bem e em Espanha não há quase portagens.

No final da temporada, com algumas confusões nos resultados durante a temporada, os Trolls acabaram em 2º da geral. O prémio mesmo assim era satisfatório. Em primeiro ficaram os Madrid Nightmare a equipa da casa, que numa prova acabou em terceiro, e passou misteriosamente para segundo, uma situação assim "estranha". Faziam batota até à morte e apenas uma arbitragem teve coragem de os penalizar. A nossa ida lá deu-lhes alento a participar no ano seguinte da L.P.P. a última temporada de 7 man, onde fizeram umas boas participações com idas às finais.

Em conclusão a meu ver a competição diferente (e a quantidade) trouxe outro ritmo à equipa, que notou-se em situações extremas e sobretudo resultados no ano seguinte (já comigo fora da equipa). A Liga em si hoje em dia desvaneceu do que foi naquela altura, pelo menos pelo que leio na Portal Paintball, aliás todas as "ligas" espanholas a meu ver estão bem ressentidas em termos de quantidade e quiça qualidade da competição. Inclusivé a famosa SPPL já abriu as portas a Portugal, depois de negar oficialmente entrada a equipas não Espanholas.

O pior jogo que me recordo de nunca irei esquecer da Liga de Madrid, estavamos 5 para 2, e perdemos devido aquela falta de calo, e falta de comunicação.

Em resumo, foi uma temporada agradável sobretudo para desenjoar de apanhar os super batoteiros nacionais que por "feijões", faziam muita batota nos regionais.

Para acabar deixo o convite de comentarem o que acham de idas a circuitos exteriores (regionais fora da vossa região, campeonatos alternativos)?

Jaime Menino

14 October 2009

Calibres e Modas


Hoje deixo uma reflexão para pensarem também (e comentarem), começa com o tema muito actual do calibre 0.50 que tanto se fala e se vê as máquinas publicitárias a tentar pegar, e passo por outras modas as muitas que já vi nascer, algumas a sobreviver, outras a nascerem mortas.

Rapidamente em sintese: Acho que esta história do calibre 0.50 está morta e não vai pegar para os jogadores tradicionais do calibre 0.68.

Porquê?

Todos os debates a medir os "Pros" e os "Cons" mostram sobretudo o que não irá trazer de novo para os jogadores, fora uma "nova" conta possivelmente avultada em material novo ou adaptadores fanhosos para se sobreviver. O Baca Loco tem um post no seu blog (View from the dead box) extremamente interessante. Tem por base o muito que se discute sobretudo os "charts" que todos analisam de voos de bolas, consumo de ar, subidas de velocidade para 450 fps, etc... Basicamente os vários factores que se terão/teriam de mudar e as suas consequências, para algo que afinal não é assim tão importante para os jogadores de paises onde o paintball não tem problema com calibre ou forças de impacto em joules. Só para resumir os debates centram-se sobretudo em igualar os factores requisitados (voo, consumo, etc) entre os dois calibres. Mas com as comparações lógicas como: Diferentes percentagens de fills, distâncias de voo, aumento de velocidade (fps) para manter distância de voo, aumento de massa (substâncias mais nocivas) para manter voo, redes não suportarem aumentos de velocidade, jogadores não verem e não jogarem da mesma forma com aumento de velocidade, máscaras não suportarem o aumento de velocidade, preços (nem se fala muito).
Já agora, com o aumento de velocidade não vamos dar ao mesmo em termos de energia (joules)?
Ao fim ao cabo (fisica time) p = m x v ... Baixas a massa (m) sobes a velocidade (v), ficas na mesma ou pior parece a pescadinha de rabo na boca, e tudo se a necessidade principal é baixar os Joules, basta OBRIGAR os campos comerciais a baixar os limites de velocidade dos marcadores (260 fps ou mais baixo).
Quem quiser fazer os calculos teóricos dos diferentes momentos lineares (p) encontra fotos com pesagens de bolas pela net tanto no pbnation como no pbhub.de.

Isto tudo e ainda não se falou de preços e valores que se assumem como sendo a salvação... Isto porque não vão ser.
Muito provavelmente se "nos" aumentarem a capacidade de levar mais bola pelo mesmo peso e mesmo "ar", vamos todos disparar mais. Se as caixas do calibre inferior afinal com todas as justificações ou falta delas forem ao mesmo preço que o calibre actual, quer dizer que em vez de usarmos umas X caixas por jogo, vamos passar a usar 2X ou 3X caixas por jogo, mais abancados a debitar mais bola e consequentemente a gastar mais dinheiro. -" Ui! Aqui quem vende tinta já deve estar a fazer a festa."
Ah mas o CAP rof desce e tal... Sim está bem, a ver se mesmo assim não se irá aumentar o consumo com bola mais pequena, sobretudo com maior capacidade de carregar tinta pelos jogadores.
Ou agora vocês acham mesmo que os jogadores carregam tinta pela quantidade de bolas? A mim parece que é pela capacidade de carregar e pelo número de potes. Ninguém vai para campo "despido" se pode carregar bastante, nunca se sabe se os "maus" não aparecem em maior número e se tem de protagonizar uma cena "à Rambo"...

Enfim, é um sem número de motivos que afinal estão muito mal explicados, apenas a grande "hype" é que se alimenta e fomenta. O Baca propõe talvez deixar equipas optarem e poderem jogar entre si com calibres diferentes e após isto no futuro as verdadeiras necessidades e preços irão decidir o que é benéfico. A federação Francesa já está a avançar nesse sentido de se dialogar e permitir ambos calibres numa mesma competição. Em geral é provável que faça sentido ver as experiências exteriores que aqui nesta onda pode ser complicado tomar partidos pois quantos "hypes" como este já não morreram!?

Por fim deixo uma lista de algumas das outras modas altamente mortas mas bastante notáveis que esta me faz lembrar:
Money-ball, ainda se encontra videos deste formato fora um encontro de exibição nem uma prova pegou, mas quem leu todo o "hype" parecia que ia ser o "novo formato".
Anterior a este formato, aquele formato (não me recordo do nome) onde se podia mexer em determinados obstáculos do campo antes do jogo começar. Este nem se testou mas chegou a ter comentários do famoso Robbo.
Drop-forwards em forma de relâmpagos e outras autênticas "ancoras".
Gorros de meia.
Autocolantes no material.
Marcadores com propulsão a gás inflamavel porque dão mais tiros.

Enfim! modas...

Jaime Menino

06 October 2009

Estatísticas


Sendo um grande fã desta modalidade e como o meu desporto de eleição, começo cada vez mais a compreender a importância das estatísticas. Quem segue o webcast da PSP, por exemplo, pode acompanhar o leve desenrolar de dados fornecidos em estatísticas.
As individuais nos vários aspectos do jogador, como sobrevivência, "kill count", eficácia geral nos ponto ganhos pela sua equipa. E as de equipa, como sucesso em campo perante determinado layout.

Para quem não acompanha ou conhece muitos dos desportos nos E.U.A. em geral todos guiam-se pelas estatísticas e toneladas de dados, até nos pequenos close ups a jogadores durante a transmissão de jogos há sempre uma legenda cheia de dados. Primeiro devido em grande parte pela natureza das muitas apostas à volta do desporto, mas também porque assim se distinguem os heróis e os "unsung heroes" em qualquer desporto. No Paintball os primeiros são os óbvios como o Oliver Lang, Chris Lasoya e Federov que são sobretudo cartazes publicitários, os segundos são os jogadores como o Angel Fragoza, Yosh Rau e Rusty Glaze que ponto atrás de ponto produzem para a sua equipa mas não são tão famosos ou populares.
A estatistica diferencia este nível de jogadores, como os "stat builders", os jogadores que constroem positivamente as estatisticas da sua equipa.
Na Europa em geral não temos muita estatistica desenvolvida nos desportos profissionais como nos EUA. Por exemplo NBA quando tem um jogador em foco, coloca em legenda as stats dele. Nós no futebol eventualmente temos as estatísticas da equipa no intervalo ou a pequena estatística da equipa. Por ser desta cultura europeia tão pouco desenvolvida em estatísticas nos desportos, só em 2004 a ver o world series de baseball e a acompanhar alguns fãs é que compreendi a verdadeira importância que se dá a este factor. É origem de comentários e apostas "virtuais" em determinados momentos do jogo, promove em si uma maior envolvência com o jogo, a equipa, o jogador e até a jogada. Tem o pequeno acréscimo de expor a toda a população a matemática útil.

No nosso Paintball.
Nós por cá, tivemos e temos na minha opinião alguma tentativa de criar o interesse pela estatistica e dados, secalhar pouco notada pelas massas.
A primeira pessoa que criou e mantém alguns dados foi o Pedro Fonseca ao serviço do RLX. O João Carriço enquanto no OLX também colocou algumas estatisticas em resposta, as do JAC foram mais úteis porque é o nicho da sua carreira profissional.
O Pedro Fonseca continua a incidir no tempo de jogo (x-ball e 5 man), que é um dado bom, mas é tão relevante como aquelas estatisticas do intervalo dos jogos de futebol. Ou seja não prendem a atenção enquanto fã da modalidade.
As do JAC eram sobretudo sobre os jogadores que jogavam que jogo (7 man e 5 man) e os que ficavam vivos. Este dado era e é bem mais útil porque permite às equipas ter uma ideia de quem são os seus "stats builders".
Já agora as do Pedro Fonseca (em 7 man) em tempo também tiveram o registo dos jogadores que entravam para campo.

No World Cup em 2007, além de não terem preenchido, havia também nas folhas de jogo fora o normal, campos relativos a estatística, como jogadores que entraram em campo em determinado ponto...

O que acham sobre este tema das estatísticas.
Relevante para vocês enquanto jogadores numa equipa? Relevante como fãs?
Acham que seria um dado importante a ter no futuro nas provas, que dados acham mais relevantes?
Deixem um comentário!

Já agora para quem gosta de prognósticos, costumo fazer um PickEm para as provas da PSP. Nunca acertei e começo a pensar que dou azar às equipas quando as escolho. http://www.pbpickem.com

Jaime Menino

04 October 2009

RAMPING EM DEBATE


Este post é dedicado aquele grande funcionário que decidiu inspirar-se num post do meu blog para vir lançar o debate na vanguarda da competição nacional (para ser mais irónico só se fizer um desenho). Às vezes parece aquelas polémicas da politica nacional numa procura incessante de protagonismo.

Este meu "protesto" terá a sua dose de explicação *...

Primeiro a minha opinião sobre o tema do Ramping e ROF CAP é... Fica para o fim deste post.

Debate-se por esta altura um debate que está a ter pontos de vista infantis no fórum de paintball nacional, sobre que rof cap deverá ser usado no Open de Portugal.
A começar a questão já tem uma resposta em si, pois o modelo tradicional de 15 bps não está incluido na questão. A questão para quem não leu, pergunta se o Open de Portugal deverá ser jogado em 12 ou 10 bps de limite. A questão está por si só incompleta, deveria ser: -"O limite de cadência máximo disparado, também conhecido como ROF CAP, deverá ser qual e porquê?"
Isto seria uma pergunta correcta e sem lançar logo alguma polémica a meu ver.

Mas gostaria de esgravatar algumas das questões e argumentos levantados, correctos e incorrectos...

Para começar relativamente ao que já foi mencionado e falado, a cadência escolhida para a temporada de 2010 pela F.P.P. até ao momento é PSP mode com ROF CAP a 12 bps (3 tiros em semi auto, a partir do quarto tiro numa cadência de 5 bps sustentada, o marcador poderá dar no máximo 12 bps por segundo). A escolha fez-se com base numa reunião com todos os capitães de Bronze na última prova do Campeonato Nacional, onde foi dado a escolher com sentido as bps. Foram apresentados vários argumentos para terem em conta ao darem a sua opinião, o mesmo deveria ser feito nesta discussão a meu ver, argumentos como: A adaptação à pressa em Espanha que todos os anos vão atrás do MS, as consequências que não agradam as massas dos jogadores, com o obrigar os jogadores a gastar dinheiro para fazer upgrades ao seu material. A descida não ser abrupta de 15 para 10 que possa trazer consequências na linha de frustação pessoal, quem quer gastar mais 1000€ para ver o seu investimento abaixo das suas capacidades. O facto que na PSP joga-se actualmente a 12 bps, e no MS a 10 bps, na NPPL semi, e na NAX 15 bps. A verdadeira razão para se poupar bola, que não é com uma conta de três simples, e se a escolha de poupar bola não pode ser feita de outras formas ou ser uma escolha não uma regra. O muito importante factor que a maioria dos jogadores em Portugal pode neste momento ter material compativel para conseguir jogar a 12 bps e nem todos podem ter para jogar a 10 bps. Etc...
A partir destes temas as equipas representadas pelos capitães, pelo menos em Bronze, acharam bem a descida para 12 bps, sobretudo porque apenas duas equipas Portuguesas jogam intensivamente no MS que se possam sentir afectadas por jogar a uma maior cadência. Segundo porque se entramos no carril de seguir não sabemos o que realmente acontecerá em 2010 lá fora, ou se iremos querer seguir.

Actualmente encontra-se no fórum em debate argumentos como:

"É ASSIM NO MILLENNIUM"
Adaptações prematuras arriscamos a seguir modas a entrar na corrida da adaptação, com argumentos de vamos seguir cegamente os outros, quer dizer que em Fevereiro/Março podemos voltar a mudar se o MS mudar? Se o MS de repente subir ou descer a cadência, ou tornar a regra ridicula, vamos rapidamente seguir e obrigar toda a gente a fazer upgrades e a comprar material novo? Quem fica mesmo a ganhar com estas regras? Porque é que são impostas? Alguém antes de opiniar sabe o porque e a origem do ramping (é ler o meu post abaixo)?
Eu acho que o argumento de ser igual a outro lado deve ser aplicado ou puxado quando se fala de qualidade e não ser usado para tudo e qualquer coisa. Se tivermos este tipo de opiniões de seguir algo e for a seguir a divisão de pump da NPPL, vamos todos jogar pump em campos de 7 man? Ou devemos jogar o que a maioria queremos jogar por motivos que sejam benéficos para a modalidade e para nós?

"MAIS MOVIMENTO, JOGA-SE MAIS"
Não será que isso tem a ver com o layout? É que na PSP com cadências mais baixas que 15 bps, basta ver, ler, e ouvir, para se perceber que a medida de baixar o ROF CAP lá é ao menos justificada e joga-se o mesmo que se jogava, excepto quando era "Semi" (batota descontrolada). Ninguém se mexe mais por causa dos outros dispararem menos bolas por segundo.

"DISPARA-SE MENOS"
É verdade na teoria dispara-se menos, mas secalhar o real disparar menos tem a ver mais uma vez com o layout. Mas se querem mesmo regular e obrigar toda a gente a disparar menos a proteger o vosso dinheiro e o alheio porque não colocar o seguinte nas regras: não se usar battlepacks, layouts de campo à MS tal e qual, e proibição de uso de speedfeeds. Aí ajudamos todos a poupar dinheiro!!!

Fica por falar de:

DEFINIÇÕES
Limite PSP vs limite MS começo de ramping, valerá a pena distinguir as 5 das 6 bps? Não se irá lançar a caça às bruxas, como aconteceu em 2006 no MS com muita gente expulsa à discrição dos árbitros declararem marcadores ilegais por começos a 5 bps, quando deveriam começar às 7,5...

SEGURANÇA
A 10, 12 ou 15 bps faz-se o mesmo estrago, a intenção é que deve ser punida, porque ainda não usamos marcadores com tripé fixos. Nós temos regras para punir a intenção, o próprio Toni Mineo (curso de arbitragem) falou bem da distinção entre "big boys game" vs o continuar a disparar e a acertar depois de passar o alvo a correr, com o começar a rodar o tronco ou o marcador ficar arrastado para trás.

Todos estes pontos que descrevi são o que se deverá ter em conta e sobretudo o que nós queremos que este nosso desporto evolua. Porque neste momento não existe gente à frente de nenhum circuito que tenha mais dedicação a este desporto do que nós enquanto jogadores. Uns tem é amor ao dinheiro que fazem ou dão a ganhar e querem se manter na onda da vanguarda ou polémica por motivos de popularidade, mais uma vez tem a ver com o dinheiro que fazem.

* A parte irritante: Tem toneladas ou litros de piada o facto de que uma questão de vez em quando é colocada neste tipo de sufrágio e outras questões bem mais importantes passam ao lado do debate (Ufa! É melhor nem falar disso...) .


(Para continuar a tapar o sol)


A minha opinião pessoal é que me vou adaptar, era apologista do semi-auto e tenho dedos para tal mas também tenho olhos na cara para ver que muitos, como ainda hoje em dia há, abusam e passam as regras porque são uns mentecaptos. Quando grande parte abusa temos de acertar o nivel para todos. Acho que com estas descidas forçadas vai deixar em aberto outra vez os abusos, devido à frustação e o factor de batota em cadeia. Vai-se voltar a ver a vanguarda tecnológica a aparecer em campo. Às vezes a 15 bps nestes ultimos anos apareceu. Antes com semi-auto havia muito. Com o baixar do rof cap, vai voltar a aparecer sem dúvida...
Entretanto vamos seguir os outros com as suas próprias agendas ou com decisões para mostrar a força do seu poder, em que aspecto é benéfico ou prejudicial para o Paintball?

- "E ó funcionário, vê lá se plagias menos!".

Jaime Menino